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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The innovator’s dilemma
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-7680-128-3
Editora: M. Books
Nos estudos que levaram à elaboração deste livro, Clayton M. Christensen concluiu que a criação do disco rígido para computadores revolucionou a história moderna.
Muitas empresas quebraram ao não entender o impacto que uma nova forma de armazenamento de informações transformaria profundamente nossa maneira de interagir com o mundo.
Você sabe: basicamente, os disk drives gravam e leem as informações usadas pelo computador. Pois foi a partir disso que Christensen percebeu que nem o ritmo nem a dificuldade de cada mudança tecnológica anterior a essa são a causa principal da falência de empresas líderes de mercado.
Em geral, fabricantes da maioria dos produtos tradicionais tinham uma trajetória de melhoria de desempenho ao longo do tempo. Quando surge uma inovação com desempenho impactante, ninguém é capaz de perceber se ela irá se estabelecer de forma permanente.
Algumas mudanças tecnológicas incrementam o desempenho de produtos já existentes, enquanto outras transformam radicalmente seu uso. Em geral, são as corporações estabelecidas em um setor que obtêm melhores resultados no primeiro caso, enquanto no segundo vemos surgir companhias que sequer existiam.
Por isso, a ânsia cega por inovação é uma das principais causas de quebras de empresas tradicionais e até dominantes no mercado. Detalhar impactos, realizar prognóstico, planejar e incentivar uma cultura própria para isso são tarefas que não podem ser ignoradas.
Muitos pesquisadores buscam entender por que empresas líderes cometem tropeços inacreditáveis quando se deparam com mudanças de tecnologia. Em geral, as explicações se voltam às respostas administrativa, organizacional e cultural diante das inovações. Também é comum falar-se em novas competências exigidas, deixando de lado habilidades mais antigas.
A chave está na percepção de que estruturas organizacionais mais rígidas, tão comuns nas grandes corporações, costumam facilitar apenas o desenvolvimento de produtos que não exijam modificação em sua forma de atuar. Cada vez mais, as mudanças tecnológicas impõem novas formas de comunicação interna e de trabalho coletivo.
Não é à toa que toda inovação precisa de parceiros, times e pessoas com novas visões, dispostas a correrem riscos e deixar suas marcas na história. Ainda nos anos de 1990, Christensen criou o conceito de inovação disruptiva. Trata-se de um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço se transforma profundamente, ou é substituído por uma inovação superior, percebida pelos consumidores por ser mais acessível, simples e conveniente.
Durante a escrita desse livro, o autor notou o quanto sua teoria havia se tornado refém de si própria, porque nem toda e qualquer mudança tecnológica se traduz em uma ruptura dentro de seu setor de atuação. Algumas somente aprofundam processos de transformação que já estavam em andamento.
Inovar é necessário. Mas exige planejamento, atuação em conjunto e métodos bem estabelecidos. Não pode se tornar apenas um clichê ou uma palavra vazia de significado para vender mais.
Em momentos de disrupção, quando a tecnologia causa mudanças profundas em um setor, agir de maneira correta e assertiva é um desafio que não pode ser menosprezado pelos gestores.
E quando se trata de uma época como a atual, com a concorrência em todos os segmentos acirrada e aliada à facilidade na comunicação, isso se intensifica.
As empresas costumam trabalhar para definir quais são os problemas dos clientes e de que forma eles podem ser resolvidos por seus produtos e serviços. A partir daí, define-se o preço a ser pago para solucioná-los. Nisso, os concorrentes e o público-alvo se orientam de diversas formas, exigindo aprimoramento constante para a manutenção de sua competitividade.
Dentro desse sistema, decisões gerenciais só fazem sentido quando voltadas a entender não só a vontade e os anseios da própria corporação. É preciso ter compreensão das pretensões das concorrentes e de como o comportamento do cliente tem se movimentado recentemente.
Nas empresas estabelecidas, quando há mudanças impostas por tecnologias de ruptura, o caminho tomado sempre foi o desenvolvimento tecnológico, com protótipos desenvolvidos internamente antes mesmo que seus diretores exigissem uma decisão para se modernizar de uma hora para outra.
Já as corporações que ficam pelo caminho só pensam em inovar quando são confrontadas com outra maneira de enxergar seu mercado. Surge a nova tecnologia e então os administradores acordam para a necessidade da modernização.
Essa reatividade, sem estudos constantes sobre mudanças no comportamento e nas tecnologias, é a pá de cal até mesmo para líderes, aparentemente consolidados em um setor.
Já passamos da metade deste microbook dedicado a pensar nas mudanças tecnológicas de nossos tempos.
E quando nos deparamos com administradores racionais e conectados ao que há de mais moderno ao gerir uma corporação, percebemos que seu foco não está apenas no crescimento exponencial e na lucratividade imediata. O mais importante é um desempenho constante.
Se você já viu o caso de alguma empresa que teve um crescimento avassalador e uma queda vertiginosa em pouco espaço de tempo, sabe do que estamos falando.
Não é raro ver empresas com boa gestão abrindo mão de clientes tradicionais e perdendo competitividade ao buscar um novo perfil de público. Mas nas corporações com mais visão de futuro, recursos e energia crescem juntos e mais rapidamente. Sua busca é por um mercado de melhor desempenho, sem abrir mão de quem lhe segue há muito tempo.
Com isso, expectativas vão sendo ajustadas à medida que não se fica refém de uma alta repentina que, em muitos casos, pode ser uma ilusão momentânea, levando a períodos decrescentes que apavoram seus acionistas.
De nada adianta ascender milagrosamente e cair sem explicações em pouco tempo. A constância, mesmo em períodos de mudanças tecnológicas revolucionárias, tem muito valor entre aqueles que entendem como a inovação é um processo a longo prazo, mesmo que seu resultado aparentemente surja de uma hora para outra para os mais desatentos.
Executivos costumam acreditar que têm a missão de tomar todas as decisões nas empresas. Também mantêm a crença de que devem ser suas as decisões de tudo que deve ser realizado e executado. Um ledo engano.
Na prática, os clientes efetivamente controlam o que deve ser feito ou não, encaminhando a corporação aos novos caminhos em meio aos momentos de inovação.
Lembre-se do início dos estudos do autor, quando passou a pesquisar sobre mudanças tecnológicas a partir do surgimento dos discos rígidos. Naquela época, muitas empresas estavam dispostas a investir fortunas em projetos tecnologicamente arriscados quando seus clientes buscam novos produtos.
Em compensação, projetos disruptivos mais simples não rendiam a lucratividade almejada, fazendo com que muitas empresas desistissem e até fechassem as portas. E tomar a decisão de quando é melhor seguir adiante ou abortar um projeto não pode ser tarefa de um único gestor que, em muitos casos, sequer tem a formação necessária para entender seus detalhes.
Por mais básico que possa parecer, atribuir responsabilidades para especialistas em cada área que compõem as microatividades de uma tecnologia de ruptura é um item muitas vezes esquecido por diretorias.
Você precisa manter profissionais capazes de esmiuçar cada etapa de um projeto de inovação juntando, assim, as informações que formam um panorama geral, ouvindo atentamente as diversas nuances em jogo. Só então é possível definir os caminhos a serem tomados, sem centralizar decisões, sem colocar em risco o futuro da corporação.
Em tempos disruptivos, empresas bem administradas fracassam quando suas práticas dificultam o desenvolvimento das novas tecnologias, deixando-as para trás.
Nesses casos, existe a excelência na melhoria dos produtos, mas investe-se pouco na elaboração de novas soluções para os clientes.
Quando falamos em tecnologias de ruptura, a proposição de valor em um mercado muda, já que elas oferecem desempenho de forma mais barata, com mais simplicidade e conveniência em seu uso, abrindo novos caminhos e criando mercados, nos quais as empresas tradicionais não conseguem entrar com facilidade.
Com o passar do tempo, aliando experiência e investimento adequado, a inovação disruptiva aperfeiçoa seu desempenho e seus produtos controlam velhos mercados, que se tornam obsoletos. São quatro os princípios de uma tecnologia de ruptura:
Inovar ou não? Responder a essa questão requer muito mais do que uma administração eficiente. É preciso se conectar com o momento de transformações constantes, sem achar que o fato de ser tradicional em um mercado é a garantia de liderança para sempre.
Quem se atenta a isso, não fica para trás.
Inovação e disrupção são duas palavras que parecem estar na moda. Em muitos lugares, fala-se da importância de estarmos permanentemente atualizados, diante de tantas novas tecnologias que transformaram não só nosso padrão de consumo, mas também os hábitos e comportamentos de uma sociedade cada vez mais hiperconectada. Neste microbook, ficou claro que esse tema é estudo há muito mais anos do que podemos imaginar. Também está evidente a necessidade de jamais parar no tempo ou acreditar que exista alguma liderança eterna. Quem não se atualiza, fica para trás e pode amargar prejuízos irreversíveis.
Aproveite o tema da inovação e confira o microbook Economia Circular aqui no 12min para aprender muito mais sobre o futuro do consumo no mundo.
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Clayton M. Christensen (nascido em 6 de Abril de 1952) é professor de Administração na Harvard Business School (HBS), é mundialmente conhecido pelo seu estudo em inovação dentro de grandes empresas. Seu livro mais conhecido é o O Dilema da Inovação, onde criou a teoria de Inovação Disruptiva. Também é o fundador da Innosight, uma empresa de consultoria especializada em inovação. Clay é autor de vários livros, inc... (Leia mais)
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